O famoso livro de definicões da lingua portuguesa, dicionário, associa a palavra a algo novo, inventivo, verdadeiro, que nasce ou procede idependentemente de outras coisas.
Antes de pautar o assunto, relacionei a originalidade aos meus trabalhos relacionados a moda: croquis, fotografias, desfiles, criações no geral, que entre criticas e elogios ouvi dizer algumas vezes: "ficou bem original", agora refletindo a fundo sobre o sentido da palavra, minhas criações sempre tiveram alguma referência ou inspiracão que se fazem necessárias para qualquer ponto de partida com fim criativo.
Ai vem o questionamento, podemos afirmar que releituras e inspiracões em determinadas imagens seriam legitimas cópias?
Refletindo, a criação que estava na passarela ontem é nova, inédita, porém suas formas e cores lembram alguma outra criação, filme, pessoa, imagem, que de certa forma tira seu lado 100% novo, sem deixar de ser uma criação verdadeira de impulso inventivo. Morando no nosso "Brasilzão", onde a frase "Nada se cria, tudo se copia" é levada a sério nos mais diversos ramos criativos concluo que semelhanças, são apenas temas, idéias, contextos e inspirações iguais, porém a ideia/criação em si, por mais parecida que seja, tem um toque particular de quem a fez, diferindo-a da primeira criação, talvez até evoluindo e dando percussão a idéia inicial.
Sinceramente: chame atenção, pronto!
"Original é fugir dos padrões, quebrar regras e questionar o que já está mastigado e pronto para ser engolido. É ver ideias novas, nas coisas simples. É buscar evitar o mesmo, que chatea, aborrece e entedia. Fuja dele, porque nada é menos original que a falta de originalidade." Diogo Scandolara
